quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Tipos de Violações Sexuais

Todas as violações sexuais envolvem a realização de actividades de foro sexual contra a vontade de uma pessoa e com recurso à força, violência, coacção, medo e lesões corporais.

No entanto, é preciso ter em conta que existem vários tipos de agressões sexuais aos quais todos nós devemos estar alerta. Por isso, de seguida enumerarei alguns deles:

VIOLAÇÃO POR UM CONHECIDO: 73% das violações sexuais são cometidas por alguém conhecido da vítima isto é, pelo pai, vizinho, professor ou amigo. Isto torna este crime ainda mais assustador, porque revela que devemos desconfiar até daqueles que conhecemos e confiamos.

VIOLAÇÃO COM DROGAS: 11,6% dos abusos sexuais ocorre com recurso às drogas por parte dos agressores. Assim, a vítima é drogada com determinados tipos de sedativos, calmantes e anti-histamínicos. Estes medicamentos são administrados principalmente por uma injecção, insuflação nasal (cheirada) ou pela ingestão oral (em que, na maioria das vezes, o assaltante coloca a droga na bebida da vítima). O álcool e as drogas tornam, não só as mulheres mas todos os seres humanos, incapazes de agir de acordo com os parâmetros da “normalidade”. Assim, não se pode dizer que só pelo facto das vítimas estarem drogados dêem automaticamente autorização para a realização de qualquer tipo de actividade muito menos, sexual.

VIOLAÇÃO NO NAMORO/CONJUGAL: Independentemente da relação conjugal ou social, se a mulher não consentir a actividade sexual, está a ser violada. Na verdade, 28% das mulheres são vítimas de violação por parte dos maridos e 14% por parte dos namorados.

VIOLAÇÃO DE ÓDIO: É a vitimização de um indivíduo baseado na religião, na raça, na origem nacional, na identificação étnica, no género ou na orientação sexual. As vítimas deste tipo de violação são maioritariamente mulheres, uma vez que estas são consideradas objectos dos homens e não seres humanos, mas também, membros da comunidade LGDT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais).

VIOLAÇÕES NAS GUERRAS: É o tipo de violação cometida por soldados, combatentes ou civis durante o conflito armado ou de guerra.

Para mais informações sobre estes dois últimos géneros de violação, consultar a publicação ‘Violação como Arma de Guerra’ publicada no dia 4 de Novembro de 2009.

5 comentários:

Raquel Ferreira disse...

Acho inimaginavel alguém próximo, como os nossos familiares ou professores, que supostamente são pessoas em quem podemos confiar, serem os causadores da maior parte dos casos de violação sexual.
Felizmente, não conheço ninguém vítima deste tipo de abusos. Deve ser algo terrível, sentir que não podemos confiar naqueles que nos são mais próximos.
Gostava que continuassem com o bom trabalho. Cumprimentos,
Raquel Ferreira

12ºN - GRUPO A disse...

Estimada Raquel Ferreira,

Agradecemos bastante o teu testemunho que, tal como os outros que têm vindo a ser deixados cá no nosso blogue, só contribuem para o seu enriquecimento.

Nós também achamos inconcebível um marido violar a sua esposa de uma vida inteira, por exemplo, mas o que é certo é que estes casos acontecem e o nosso país parece inerte perante a quantidade de violadores e criminosos que não são considerados culpados nem têm qualquer tipo de pena, muitas vezes. Dizemos isto porque, entre muitos outros dados, temos conhecimento que 15 dos 16 violadores que são presos acabam por sair em liberdade mais tarde ou mais cedo. E a taxa de reincidência é altíssima o que leva a que outras vítimas passem pela mesma situação!

Foi por causa disto e de muitas outras injustiças que tomamos a decisão de elaborar a petição à qual, sinceramente, esperamos que assines porque cada um de nós pode contribuir para a mudança!

Obrigada,

GRUPO A - ESEQ

Janelle disse...

Is it just me, or is anyone else really frightened by the fact that almost 3/4 or all rapes are by people that the victim knows? This seems to me to be a scary thought because you have to be on guard even when you know the person and would normally think that you could let your guard down. You always think "it won't happen to me, I never put myself in that position." And it may be true that you don't place yourself in a position where you are with a stranger who may do something to harm you, but it is scary to think that you are probably safer with that stranger than someone that you know.

Anónimo disse...

Acho que vão ter boa nota a Área de Projecto!!!!!!!!!!!!
Parabéns pelo blog, tem coisas muito interessantes!!!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

acontece acreditem que acontecem mas aqueles que fazem isso vão se arrepender... e raquel sim e terrivel acredita cumprimentos