quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Predador português faz mais de dez vítimas

Predador sexual ataca raparigas menores dentro de prédios, em Telheiras, há um ano, sempre às terças-feiras. Ameaça-as com faca e força-as a fazer sexo oral. Cuidado, ele ainda continua à solta...
Um casal subiu ao terraço de um prédio à procura de privacidade, mas não esperava um homem de faca em punho que o seguiu discretamente. "ISABEL" (nome fictício), que foi obrigada a fazer sexo oral ao estranho à frente do namorado, é uma entre mais de dez vítimas do mesmo predador. Sempre às terças-feiras, à tarde ou à noite, dentro dos prédios onde as menores, vivem com os pais. Ao contrário de um dos dois violadores que atacam em Benfica, que foi apanhado em menos de um mês por dois casos, há cerca de um ano que a Polícia Judiciária de Lisboa tenta descobrir quem é o homem que ataca de cara destapada, em Telheiras.
Cerca de trinta anos, branco, cabelo muito curto, 1,70 m, magro, são características fornecidas à investigação por algumas das vítimas e testemunhas – tendo já originado dois retratos-robô, ambos desenhados por peritos da PJ, para já sem resultados. Ainda há dois dias, a PSP do Centro Comercial Colombo identificou um suspeito, com aspecto físico bastante parecido, mas a PJ foi buscá-lo e já o descartou.
Depois de meses de trabalho no terreno e dezenas de inspectores investidos, a PJ desespera por informação útil sobre o predador que só ataca menores, de faca em punho, às terças-feiras, e tem por único objectivo forçar sexo oral ou a masturbação para se satisfazer, ejaculando para o corpo das vítimas.Também ele já deixou vestígios biológicos (esperma), mas também aqui a investigação esbarra na lei: a base de dados de ADN em Portugal está quase vazia. E por isso, este predador continua no activo: há meses em que pára, como agora, e outros em que faz duas ou três vítimas, como aconteceu em Agosto e Setembro. A PJ já tem confirmados cerca de uma dezena de casos, com queixa, mas sabe que há mais raparigas que se escondem por vergonha ou até medo.
O caso de uma vítima, de 17 anos, que quis levar o caso às últimas consequências, a 18 de Agosto, chocou o País por no Hospital de Stª Maria lhe terem dito que voltasse a casa, sem lavar os dentes oito horas, por não haver peritos do Instituto de Medicinal Legal para a examinar.
(in, Jornal "Correio da Manhã")

2 comentários:

Maria Fernanda do Couto disse...

ouvi mt falar da rapariga que teve k ficar a espera durante mt tempo para k lhe fizessem analises. é uma vergonha este país. a violação sexual já é má suficiente nãõ deviam as vítimas ser obrigadas a suportar a próprio corpo "sujo".

12ºN - GRUPO A disse...

Estimada Maria Fernanda do Couto,

Enquanto jovens (com idades compreendidas entre 17 - 18 anos) assustamo-nos bastante quando tivemos conhecimento deste caso. Mas como o susto não nos deve demover de reagir, divulgamos esta terrível notícia a todos os que nos visitem quer sejam jovens como nós, pais, professores, avós, tios ou primos. É muitíssimo importante estar sempre alerta, porque até nos locais onde pensamos que estamos seguros somos surpreendidas pela negativa...

Além disso, partilhamos da sua opinião. Já é muito mau passar por uma situação de violação sexual, ainda é pior para a vítima dirigir-se a um esquadra e fazer queixa... E é tremendamente impensável aguentar aguentar 8 horas com os vestígios do violador no nosso próprio corpo!

Obrigada,

GRUPO A - ESEQ